2 COMUNICANDO EM LIBRAS – SITUAÇÕES
Texto extraído da Apostila – Secretária do Estado da Educação do Mato Grosso do Sul
Em Palestra em que o palestrante é ouvinte e sua plateia é constituída por pessoas surdas e ouvintes e não existe a presença do intérprete, as pessoas surdas sentem-se alheias do processo informativo. Por isso ficam conversando entre os seus pares. Estão apenas de corpo presente, mas sem compreender o que está sendo falado.
A utilização do intérprete em palestras, e reuniões irá garantir o direito do surdo ao acesso as informações que estarão sendo explicitadas naquele momento.
No local de trabalho onde existem surdos os comunicados devem ser realizados em tempo real utilizando o intérprete, quando a pessoa que transmite a informação não tiver conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, não há necessidade de oralizar a informação, mas é fundamental que ela seja sinalizada.
O surdo faz uso do celular através do envio de mensagem. A escrita mesmo que seja em outra estrutura linguística, para os surdos é inteligível. Quando a pessoa surda manda mensagem do celular para a pessoa ouvinte nem sempre é compreendida pelo ouvinte em função dessa estrutura linguística.
Ex. Olá boa noite! Você já conversar para fulano fala qual combinar tem livro do libras já pronto.
Tradução: Olá boa noite! Você já perguntou ao fulano se o livro ficou pronto? Responda-me
Fórum, processos judiciais e afins, os órgãos competentes devem providenciar um intérprete que tenha conhecimento sobre leis para acompanhar os procedimentos. Mesmo assim a pessoa surda deve levar um intérprete de sua confiança para apoiar, mediar as respostas dadas.